Do que você sente mais saudade?

De um grande amor que está longe, de um ente querido que se foi?

De dizer “eu te amo” ao pé do ouvido, ou de um abraço longo e apertado de alguém especial?

Da casa cheia no Domingo, do almoço da vovó? Ou daquelas mesmas piadas de sempre na sala de jantar?

Da conversa jogada fora na mesa de bar? Das risadas a cada história lembrada ou de cada nova memória sendo ali criada?

Das suas brincadeiras de criança, dos amigos de infância? Dos companheiros de faculdade ou quem sabe dos colegas de trabalho?

De gritar gol no estádio lotado, ou direto da sua sala de estar? Ou quem sabe de marcar gols ou pontos você mesmo naquele esporte que já não pratica mais com tanta assiduidade de outros tempos?

Das lições do seu professor preferido? Daquele artista favorito que já não se apresenta mais com tanta frequência?

Da novela que acabou, da série que foi cancelada, da saga que se encerrou?

Faz bem sentir saudade.

Não importa se é aquela saudade que nos faz ter vontade de sorrir ou se é aquela saudade que nos faz querer chorar.

Se algo nos marca tanto a ponto de deixar saudade, é sinal de que em algum momento aquilo nos foi importante. E de que provavelmente ainda é.

Que graça teria a vida se não tivéssemos, todos os dias, a oportunidade de colecionar novas saudades?

Eu não vejo a hora de sair por aí colecionando as minhas próximas.

E você?

Do que mais você sente saudade?