Boas pessoas
Eu gosto muito de boas pessoas.
Daquelas que são metade humanas, metade Labradores. Que você não conhece alguém que desgoste delas.
Aquelas pessoas que estão sempre querendo reunir todo mundo numa tarde de Domingo, mesmo quando tratam-se de círculos de amizades diferentes.
Que começam o banho cantando no chuveiro e terminam dançando em frente ao espelho. E que ficam felizes quando o shuffle vai do forró pro hip-hop pro rock acelerado pro reggaeton despacito.
Que sorriem de graça, mesmo quando a piada não tem tanta graça. Que nunca fazem cara de nojinho à toa.
Aquelas pessoas que só não vão dar 5 estrelas pro motorista do Uber se algo de muito grave tiver acontecido no trajeto.
Gente que faz lista de tudo que é coisa. “Shows que já assisti”, “Filmes preferidos lançados antes de 1970”, “Ideias de comida pra levar na marmita”, Lugares que ainda vou” – essa última parece que fica 3x maior a cada vez que riscam um lugar da lista “Lugares que já fui”.
Esse tipo de gente que vai se divertir muito na sua próxima viagem sozinha, e mais ainda na depois dessa, acompanhada.
Que fazem de tudo pra ajudar seus colegas da melhor forma possível e que mesmo quando está tudo bem pra elas, fazem de tudo pra saber se está bem para o próximo, também.
Que estão sempre se prontificando a organizar o almoço feliz da sexta-feira. Que não recusam uma boa comida mesmo quando estão de dieta. E que se só tiver opção com gluten, vão comer com gluten mesmo. Como é que pode alguém resistir a um pão de queijo com requeijão Poços de Calda?
Um dia desses um amigo comentou comigo que sempre foi fácil gostar das novas amizades que eu trazia para apresentar a ele.
Mas é claro. Vocês são demais.
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