E se eu te gritasse pelo apelido que só eu chamava, você ainda olharia para trás?
E se eu contasse aquela nossa velha piada interna, você ainda acharia graça?
E se a nossa música tocasse na rádio, você ainda saberia cantar?
E se ninguém mais conseguisse me achar, você ainda seria a única a saber onde procurar?
E se eu marcasse de nos encontrarmos em nosso lugar preferido, você ainda saberia aonde ir?
E se eu te pedisse para colocar seu vestido que mais gosto, você ainda saberia qual escolher?
E se eu olhasse nos seus olhos mais uma vez, você ainda entenderia o que eu estaria querendo dizer?
E se eu te pedisse para fechá-los, você ainda confiaria em minhas boas intenções?
E se eu beijasse o seu pescoço, você ainda sentiria calafrios?
E se eu tivesse que ir embora, você ainda me pediria para voltar?
E se eu falasse daqueles sábados à tarde, comuns para muita gente, você ainda se lembraria de tudo que fizemos?
E se nós acordássemos juntos mais uma vez, você ainda ficaria satisfeita com o mesmo café da manhã que eu te levaria na cama?
E se eu te dedicasse um poema, você ainda iria ter vontade de ler?
E se eu te enviasse mais uma carta sem assinatura, você ainda saberia quem a escreveu?
E se nela eu dissesse que depois de todos esses anos continuo te amando a cada segundo, você ainda iria acreditar?
Leave a comment